quarta-feira, 26 de junho de 2013

A SAÚDE DA MULHER NEGRA BRASILEIRA


Olá, pessoas queridas!
Gostaria de compartlhar mais uma experência com vocês.:

Em dezembro de 2012, consegui marcar pelo SUS, uma consulta de rotina para o ginecologista, que só aconteceria em fevereiro de 2013. O médico passou alguns exames, dentre os quais o de dosagem  hormonal.
Dia 26.03.2013, procurei o LACEN(Laboratóiode Saúde Públca/Bahia) para fazer os exames, que marcou  o resultado para  02.04.2013.
DETALHE: até hoje, 26.06.2013(90 dias), o exame não ficou pronto. Segundo eles, por falta de material. Também não sabem dizer quando darão o resultado.
Já se passaram quatro(04) meses desde que fui ao médico. Creio que o LACEN só vai entregar o resultado do exame em julho. Depois tenho que marcar a consulta de retorno ao especialista, onde o prazo é de dois(02) meses, no minimo. Talvez esse processo todo leve uns nove(09) meses para ser concluído.
Certamente que quando eu pegar esse resultado, muita coisa já deve ter alterado dentro de mim. Então terei que pagar para fazer os mesmos exames, pois não vou confir num resultado defasado para levar ao médico.
Então penso que existe um esquema montado para nos "exterminar"(as mulheres que não podem pagar por uma consulta), e as que fazem um sacrificio para pagar, enriquece ainda mais os politicos,  que certamente são os donos das clinicas particulares, que fazem os exames que temos dificuldade em fazer pelo SUS.
(PRAGMÁTICA, EU?!!) 

Em se tratando da saúde da mulher, e da mulher negra em especial, existe grande dificuldade em marcar, pelo SUS, consulta para ginecologista e mastologista; o preventivo então! Isso dificulta o diagnóstico precoce de uma doença mais grave.
Falo da minha experiência, para chamar atenção do por que no Brasil tantas mulheres morrem com câncer de útero, ovário e/ou mama.
E o mais interessante é que essas mulheres têm um perfil: são negras e usuárias do SUS.
É só pesquisar no Google para ver os dados do Ministério da Saúde , e dos movientos mulheres.
 
Como no Cartão do SUS não vem especificando  a religião da usuária, tanto a mulher evangélica, espírita, candomblecista, católica, etc, são vítimas do racismo institucional pratcado nesse país.

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