quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

II SEMINÁRIO NACIONAL EDUCADORES EVANGÉLICOS E APLICAÇÃO DA LEI 10639/03




OLÁ, PESSOAL!



CONVIDO À TODAS E TODOS SE FAZEREM PRESENTES  NO II SEMINÁRIO NACIONAL 
EDUCADORES EVANGÉLICOS E APLICAÇÃO DA LEI 10639/03.

O TEMA É: DESCONSTRUIR PARA CONSTRUIR NOSSA IDENTIDADE COM RELEVÂNCIA.

DATA: 28/11/2014(sexta-feira): abertura às 19:00
             29/11/2014(sábado): palestras e oficinas

ACONTECERÁ EM SALVADOR-BA.

LOCAL: IGREJA BATISTA SIÃO( RUA FORTE DE SÃO PEDRO, 68- CAMPO GRANDE(AO LADO DO TEATRO CASTRO ALVES)


No ano de 2012, Deus colocou esse projeto no meu coração, devido a necessidade de nós, evangélicos que atuamos na área de educação e também liderança eclesiástica, pararmos para refletir sobre a Lei 10639/03, dentro das nossas igrejas. Também entendi que seria um marco para a comunidade evangélica no chamado NOVEMBRO NEGRO, quando o Movimento Negro, realiza diversas ações durante todo esse mês, afim de se repensar a história do negro no Brasil, tendo como seu ator principal, ZUMBI.

Em 2013, tivemos nossa primeira edição, e foi exitosa. Agora estamos partindo para a segunda, e esperamos alcançar mais pessoas.

Criamos um site para inscrição: http://decodeddesigner.wix.com/seminarionacional

O email é: evangelicoslei10639@gmail.com











sábado, 25 de outubro de 2014

08 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08/03/2014:  o Fórum Nacional de Mulheres Negras, do qual eu faço parte, participou na Comunidade do Bariri, do Dia Internacional da Mulher.

Me senti num culto ao ar livre. Porém, utilizando a Bíblia para refletir sobre  a atual condição da Mulher Negra na sociedade brasileira.

Êta, Deus tremendo e justo!!!














Roda de Conversa: Marcha contra o Extermínio da Juventude Negra

14/08/2014: E mais uma vez foi convidada à participar de uma Roda de Conversa numa escola municipal localizada na periferia de Salvador, cuja  temática agora seria A MARCHA CONTRA O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA.

Trabalho com juventude negra e sinto, diariamente, a dor em ver nossos jovens negros e pardos vivendo sob a égide da vulnerabilidade social.
As vezes me pergunto: por que as igrejas se calam diante desse genocídio? Será porque só são jovens negros?
Pensemos...








25 DE JULHO DIA DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA(Participei do Programa Frequência Baiana, na Band News)

E êis que recebo uma ligação da Band News(aqui em Salvador é 99.10), me convidando para participar do Programa Frequência Baiana, em 25/07/2014, DIA DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA.

Sempre fico um pouco ansiosa, mas oro e agradeço ao Senhor Deus por me escolher, capacitar e me garantir para participar dessas ocasiões.

Ao Senhor Jesus todo louvor, honra e glória!



Atualizando o Blog

Olá, pessoas queridas!!!

Estou sem muito tempo para atualizar meu blog. Tenho sentido muita falta de compartilhar minhas inquietações com vocês.
Descobri que que trabalhar três turnos é muito difícil. A gente fica sem tempo para nada. As vezes vivencio alguma situação e dá vontade de escrever, mas a correria não deixar.
Aff!!

Além do trabalho, também tenho feito palestras e estou coordenando o 2º Seminário  Nacional Educadores Evangélicos e Aplicação da Lei 10639/03, que acontecerá 28 e 29/11/2014.

Vou tentar não demorar tanto para atualizar o blog.

Bjs!

terça-feira, 4 de março de 2014

MARÇO MULHER: Reflexões Possíveis

MARÇO MULHER/2014


CONVIDO VOCÊ À PARTICIPAR DO MARÇO MULHER: Reflexões Possíveis

                               Esse é mais um projeto que Deus nos permitiu construir.











terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PEÇA PARA JESUS MUDAR SEU CABELO

Pessoal, essa eu tinha que compartilhar U R G E N T E M E N T E!!!!!


Hoje eu vivi algo inusitado referente ao meu cabelo.
Talvez você esteja pensando: "ela só fala desse negócio de cabelo".
As vezes eu também me sinto cansada desse assunto.
Porém, parece que tem algo que me coloca nessas situações.

Então vamos lá para "mais essa" do meu mundo crentês.

Estava eu hoje, 11/02/14, entrando para uma reunião de trabalho quando uma senhora de uns 60 anos, parou na minha frente e começou a falar pra mim:

_ Deus te ama do jeito que você é.
Eu respondi: 
_Amém!
E ela continuou a falar:
_ O Deus a quem eu sirvo te ama e pode mudar sua vida.

Eu respondi:
_ Eu sei disso pois Ele mudou a minha vida há 23 anos quando O aceitei como Senhor e Salvador .
Então nos apresentamos: eu como batista e ela da Assembléia de Deus.

Eu já estava começando a me emocionar "achando" que aquela irmã poderia ser um vaso que Deus usaria para me dizer alguma mensagem especial. Foi quando, para minha surpresa, ela disse:

_ Peça a Jesus para mudar seu cabelo.
_Como?!!! 
Eu perguntei sem entender nada.

E ela continuou:
_Leia a Bíblia e veja o que Deus tem à lhe falar sobre o seu cabelo.
_ Mas o que tem meu cabelo? Eu perguntei.
_ Leia a Bíblia que Deus vai lhe falar.
_ Tem alguma demais no meu cabelo? Eu insistia em perguntar.
_É a cor ou a textura? Como a senhora acha que meu cabelo deveria estar?
E ela passando a mão no próprio cabelo, que estava alisado e preso com uma fivela, demostrou como eu deveria deixar meu cabelo.

Sinceramente, eu não acreditei no que estava acontecendo.
Então lá fui eu "tentar" explicar aquela irmâzinha porque algumas mulheres negras gostam de usar o cabelo natural. Que Deus nos criou assim. Ela foi logo dizendo que esse tipo de assunto é bobagem.
Também falei que a Bíblia fala de África de Gêneses a Apocalípse. E ela olhava para meu cabelo e não gostava do que via.

Como eu estava com pressa para entrar na reunião, deixei a irmã agonizando no seu medo. Pois ela é negra, deve ter uns 60 anos e desde que nasceu teve sua história de mulher negra, desqualificada.

O mais engraçado foi que no domingo passado, depois da EBD, uma irmã compartilhou comigo o fato de sua neta de seis(06) anos não estar mais querendo vir à igreja depois que uma coleguinha criticou o fato da menina usar o cabelo natural.

Certa vez uma irmã me disse que não deixava o cabelo natural por achá-lo "muito agressivo".

Já aconteceu de eu pegar um ônibus no qual um irmão da minha igreja era o cobrador. Ele fez questão de se levantar para me apresentar ao motorista, dizendo animadamente: "Essa é a irmã do cabelo black da qual lhe falei." Ele também citou o nome de uma jovem usa o cabelo black.

O que vocês acham que eu devo fazer nessas horas? Ficar calada omitindo minha opinião? Ou devo continuar "tentando" fazer a reflexão com as pessoas, principalmente com as mulheres negras evangélicas?

Percebo que existe uma demanda muito grande dentro das Igrejas Evangélicas, referente a temática racial. Principalmente a questão da estética negra: cabelo e roupas.

Me ajudem nessa!!!!

Que  Senhor Deus, em nome de Jesus, tenha misericórdia de nós, povo negro e não negro.


Gicélia Cruz


Atualmente meu cabelo está assim(foto tirada em 09.02.2014)


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O aluno evangélico e a Exposição Panáfrica

Compartilhando mais uma do meu "mundo crentes".
 
Certa vez fui à exposição PANÁFRICA com um grupo de alunos. Lá chegando, logo na recepção, nos deparamos com uma imagem masculina onde o falo, além de está exposto, era muito grande. Isso, é claro, causou um certo espanto e brincadeiras entre os jovens. Mas todos entraram no espaço onde realmente a exposição estava acontecendo. Porém, percebi que um aluno apresentava certa resistência em adentrar no referido espaço, e que o outro professor conversava com ele. Então pensei comigo: já sei. Esse menino é "um dos nossos". Rsrsrs
 
Me aproximei dos dois e perguntei o que estava acontecendo. Foi quando o professor me falou que o jovem não queria participar da atividade. E foi ai que entendi o significado da palavra PRECONCEITO(mas você pode chamar de Preconceito religioso ou Intolerância Religiosa).
 
Eu perguntei ao aluno(um jovem negro):
_Por que você não quer adentrar ao espaço da exposição? Por acaso você está pensando que aqui é um espaço religioso? E ele me olhou desconfiado... 
Eu continue a indagá-lo:
_ Você acha que isso aqui tem a ver com candomblé? E ele balançou a cabeça afirmando que sim.
E eu continuei:
_ E se eu lhe disser que na África não existe candomblé? Ai agora eu não tinha só o aluno espantado, mas meu colega também. E prossegui:
_ E se eu lhe disser que candomblé é uma religião brasileira? E os dois, aluno e professor, responderam: E é?!!!
 
Então, em alguns minutos, eu "tentei" explicar um pouco do porque o candomblé ser uma religião afro-brasileira; a importância daquela exposição para nós, negras e negros da diáspora africana, pois a partir dali teríamos conhecimento da nossa história e dos nossos ancestrais; e de como aquele momento seria significativo para  termos contato com a cultura africana, coisa que seria muito difícil se dependêssemos de uma viagem à África para conhecer tudo aquilo.
 
Também falei de como a história do povo negro foi mal contada e muitas vezes omitida, para que não tivéssemos orgulho da nossa história, e assim não termos identidade racial e valorizássemos outras culturas que não a nossa.
 
Assim, o jovem foi "desengessando" e, finalmente, participou de toda atividade.
 
Eu sai dali com o objetivo de fazer um projeto onde apresentaria a diversidade cultural e religiosa do Continente Africano para toda a turma, e assim refletíssemos sobre quanto preconceito religioso é prejudicial à sociedade.
 
E a minha fala é: você pode até discordar doutrinariamente, mas tem que respeitar a fé do outro/outra.
 
 
E CONHECEREIA A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ(Jo 8.32)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Sobre o texto "Professora a senhora é evangélica e conhece a História da África"

Gente, sinceramente, eu nunca imaginei que esse texto fosse causar tanta repercussão.
Eu simplesmente quis compartilhar com vocês mais essa experiência enquanto professora e batista . Mas para minha surpresa, no mês de novembro, vi meu texto "bombando" nas redes sociais. Rsrsrs

Tenho lido vários comentários, com várias críticas. Umas parabenizando minha atitude, outras não.
Quem leciona à noite sabe que o tempo é curtíssimo, e que não dá para  fazer prolongada discussão sobre determinadas questões; e nesse caso, em particular, como o tema da unidade foi Diversidade Histórica e Cultural, tivemos outras aulas para abordar a diversidade religiosa do negro.
Uma das características do educando da EJA, é que uma boa parcela se diz evangélica. Então eu tenho sérias dificuldades em falar sobre temáticas raciais e religiosas. Quem é protestante/evangélico, sabe que são "assuntos" não muito bem vindo no "nosso meio".

Eu sei exatamente qual foi o objetivo das missões protestantes no Continente Africano, e também suas consequências.  Há uns três(03) anos comprei o COMENTÁRIO BÍBLICO AFRICANO, onde teólogos e teólogas africanos, explicam a Bíblia a partir da cultura africana.

O bom disso tudo é que consegui provocar uma discussão sobre a aplicação da Lei 10.639/03 na sala de aula, por  uma professora batista.

E vamos compartilhar outras experiências.

GICÉLIA CRUZ