domingo, 9 de dezembro de 2012

A dor da partida

Hoje à tarde(08.12.2012) estive no sepultamento de Diana Costa, e observei o quanto ela era querida. Tinha um público jovem choroso e saudoso que não acreditavam no que estavam vendo. Estavam atordoados com aquele momento de dor na despedida da amiga e
companheira querida.
Os mais velhos estavam chorosos, mais calados. Parece que a maturidade nos deixa mais próximos dessa dura realidade.

Mas algo me chamou atenção em meio aquilo tudo: vi um pai e uma mãe enterrando sua única filha. Vi uma mãe sem chão, sem enxergar e sem andar de tanta dor. Também vi um pai querendo ainda ninar sua filha amada; querendo lhe fazer carinho, que para ele não deveria ser o último.
Não, nós não podemos mensurar o que eles estavam sentido, ainda que quisessemos.
Teria a ordem natural da vida invertido as coisas? Seria Deus injusto?
Não, Deus é perfeitamente justo, e na sua justiça e amor um dia entregou uma menina pretinha para esse casal cuidar, e eles cuidaram com todo zelo e amor. Deram a melhor educação doméstica para sua menina. Ela cresceu, estudou, fez faculdade, se especializou, tornou-se uma excelente profissional e tão nova deixou uma legado para seus pais queridos, que muito se orgulham do resultado de tanto amor e dedicação.
Mas um dia Deus precisou levar a agora Mulher Preta de volta. Só que Ele não disse quando e nem como seria.
E Diana, aos 34 anos,voltou para o lugar de onde veio; e Oscar Niemeyer, aos 104 anos, voltou para o lugar de onde veio(mas antes enterrou sua única filha de 85 anos); e Dona Canô ainda vive aos 105 anos, inspirando gerações.

AOS PAIS E FAMILIARES DE DIANA COSTA, MEUS SENTIMENTOS.

"NÃO VOS VEIO PROVAÇÃO SENÃO HUMANA. E FIEL É DEUS, QUE NÃO VOS DEIXARÁ TENTAR ACIMA DO QUE PODEIS RESISTIR, ANTES COM A PROVAÇÃO DARÁ TAMBÉM O ESCAPE, PARA QUE POSSAIS SUPORTAR".(ICo 10.13)

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