quinta-feira, 5 de abril de 2012

Oprah Winfrey esteve no Brasil e a mídia não comentou

Visita de Oprah Winfrey, a maior empresária da mídia dos EUA, passou em branco no Brasil

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Essa “democracia racial brasileira” é realmente única. Que exemplo ao mundo dá esse Brasil, no que toca a aplicação do seu sistema de valores? A aplicação de dois pesos e duas medidas. Vejam: Vem aqui um rapaz de pele clara que é aspirante qualquer coisa, como por exemplo, o Justin Bieber, que é um adolescente que goza de projeção no mundo da música e  o evento é o bastante para o disparo de uma comoção nacional, alimentada pelos veículos mais eminente e atuantes da mídia. Aí na semana passada veio ao Brasil ninguém menos que Oprah Winfrey,  a personalidade feminina mais influente de todo o mundo. Todo o mundo mesmo! E pouco foi informado na mídia.
Oprah Winfrey é uma celebridade em todos os continentes do planeta Terra. Mas, tudo indica que no Brasil isso não se reproduz. Por que será assim no Brasil? Será que a ausência de repercussão, ou pelo menos da repercussão condizente com presença de tal calibre não repercute no Brasil por que Oprah Winfrey é negra? Negra, assumida pujante, e vitoriosa. Exemplarmente vitoriosa. E aí, pelo que posso entender do alto da minha convivência com a postura de dupla valorização do sistema de valores desse nosso (?) Brasil, o exemplo de Oprah desestabiliza a versão vigente na propaganda da “democracia racial brasileira” a qual toma como um dos pilares propagar a versão de que “nos Estados Unidos da América é onde a questão do racismo é cruel”.O exemplo de Oprah é inspirador para jovens negros e negras, mantidos na ignorância da realidade de possibilidades de superação por não saberem inglês.
A campanha de apatia e ignorância dos nossos irmãos vai mais longe quando é negado aos veículos de mídia étnica a necessária repercussão para que nossos irmão e irmãs, mesmo longe do domínio do inglês, como língua e instrumento de aglutinação dos ideási negros na Diáspora. A mídia que impõe as nossas telinhas os “BBB” que é a memsa que pratica racismo e segregacionismo com os BBB´s negros, e depois fica no sapatinho e com sorrisos amarelos, jogando sacos de areia para deter o curso da maré da busca pela reparação, ou vocês tem alguma dúvida que a presença do “Tiaguinho” (ex-Exalta Samba) no “show de encerramento” é inocente? Reflitam irmãos e irmãs.
Oprah Winfrey, uma menina negra e pobre nascida em Kosciusko, Mississipi no Sul ( uma das regiões mais racistas dos Estados Unidos) em 29 de janeiro de 1954, que veio a se transformar na maior e mais bem sucedida apresentadora da TV americana e na personalidade feminina mais influente do planeta. Ela experimentou dificuldades consideráveis durante a sua infância, alegando ser estuprada aos nove anos e engravidar aos 14 anos, seu filho morreu na infância. Foi enviada  para viver com o homem que ela chama seu pai, um barbeiro, no Tennessee, Ela  conseguiu um emprego no rádio, ainda no colégio e começou a co-ancorar o noticiário noturno local aos 19 anos de idade. Sua entrega emocional a tudo o que faz na vida, a levou para a arena do dia-talk-show, e depois de impulsionar uma terceira nominal talk show local de Chicago para o primeiro lugar, ela lançou sua própria empresa de produção e tornou a sua marca "Oprah" internacionalmente distribuído.

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