domingo, 8 de fevereiro de 2015

Participando do evento Entrega de prêmio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica (SDH/PR),


Movimento de População em Situação de Rua de Salvador completa três anos. Maria do Rosário é homenageada

http://www.sdh.gov.br/noticias/2013/marco/movimento-de-populacao-em-situacao-de-rua-de-salvador-completa-tres-anos.-maria-do-rosario-e-homenageada



Maria do Rosário é homenageada pelo Movimento de População em Situação de Rua
25/03/2013
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica (SDH/PR), foi homenageada em salvador, na última sexta-feira (22), pelo Movimento de População em Situação de Rua da capital baiana. Na ocasião, o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel dos Santos Rocha, representou a ministra e recebeu o certificado de gratidão, comenda que marca o aniversário de três anos de fundação do movimento.
Ao receber o certificado em Brasília, a ministra Maria do Rosário agradeceu ao movimento pelo reconhecimento e reafirmou o seu compromisso com a defesa dos direitos desta população. A ministra lembrou que a SDH/PR possui uma secretaria exclusiva para tratar do tema.
Durante o evento, foram debatidos temas relacionados às políticas públicas para a população em situação de Rua no estado e também sobre a história, lutas e desafios do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR).
Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial – Na quinta-feira (21), ainda em Salvador, a diretora do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos, Deise Benedito, proferiu uma palestra sobre o extermínio de Jovens negros e da população em situação de rua. A diretora participou das comemorações do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado pelo Instituto da Mulher Negra em parceria com o Fórum Nacional de Mulheres Negras e a Rede de Mulheres Pelo Fortalecimento do Controle Social.
Também participaram do evento a Ouvidora Geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, Tânia Palma, a presidente da Comissão da Mulher da OAB, Andréa Marques, a Coordenadora do Movimento Nacional de População em Situação de Rua, Maria Lúcia Pereira, e a Coordenadora do Fórum Nacional de Mulheres Negras, Gicélia  da Cruz.
Assessoria de comunicação Social.

Participando do Projeto Tarde Legal

Banda Eva faz show para alunos da rede municipal no projeto Tarde Legal

Publicada em 24/09/2014 18:53:19
Foto: Divulgação
Duzentos alunos da rede municipal de ensino tiveram uma tarde muito especial nesta quarta-feira (24/9). Os estudantes do 6º ao 9º ano de seis escolas participaram da primeira edição do Projeto Tarde Legal, realizado pela Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico da Secretaria Municipal da Educação - SMED, no Teatro Solar Boa Vista.
O objetivo da ação, que teve como convidado especial Felipe Pezzoni, líder da Banda Eva, é promover debates sobre assuntos do cotidiano dos jovens e proporcionar momentos de cultura e lazer.
Após o bate-papo, os alunos curtiram um show especial do grupo musical. Além do cantor, também participaram da roda de conversa Gicélia Cruz, coordenadora pedagógica de dois projetos educacionais da rede, e Anderson Oliveira, Jovem Aprendiz da SMED.
Todos relataram suas trajetórias e metas futuras, mostrando que mesmo seguindo caminhos diferentes, é possível trilhar histórias de sucesso. Os alunos também participaram do sorteio de dois abadás do Bloco Eva.
Pezzoni relatou que percorreu um longo caminho até chegar ao grupo. “Comecei a cantar muito cedo, mas sempre trabalhei e estudei. Em épocas que não conseguia me sustentar com a música, trabalhei de operador de telemarketing, já vendi tijolos, cursei faculdade de Gestão em Eventos e me arrependi de não ter terminado, porque mesmo sabendo que meu destino é a música, a Educação sempre é o caminho”, disse, acrescentando a preocupação social do Grupo Eva. “Fazemos trabalhos muito bacanas neste sentido, pro isso ficamos muito felizes em participar do projeto”, concluiu.
“Foi uma experiência grandiosa para a história de cada jovem presente poder ouvir pessoas que através de caminhos diferentes, tiveram histórias de sucesso. Os relatos com certeza serviram de exemplos positivos para os jovens. Educação não se faz apenas dentro dos muros das escolas e momentos como este interferem diretamente na sala de aula e na vida desses alunos. Estamos muito felizes com o resultado”, comemorou Edna Rodrigues, coordenadora de Ensino e Apoio Pedagógico da SMED.

Algumas reflexões...

Quero compartilhar algumas coisas que já ouvi sobre questão racial.


  • Certa vez uma amiga me disse: Gicélia, ainda que eu seja solidária com a questão racial, eu jamais saberia realmente o que você passa, pois eu não sou negra. Achei interessante esssa afirmação.

  • Um colega de trabalho me disse que só se percebeu branco, depois que passou a trabalhar comigo. Pois até então, ele tinha a ideia do senso comum de que todos somos iguais; que era beobagem esse negócio de preto e branco. Trabalhando com jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica e lendo estatísticas sobre esse grupo, ele foi percebendo que só trabalhávamos com o público negro.

  • Ou quando estou fazendo palestras onde abordo a questão de gênero e raça, e algumas mulheres não negras insistem em dizer que " as mulheres  brancas e negras, atualmente, estão em situação de igualdade". Então eu mostro que, através de dados do IPEA e IBGE, nós mulheres negras ganhamos 45% do salário do homem branco. 

  • Por trabalhar com juventude, entendo que preciso me informar sobre o que acontece nesse segmento: educação, saúde, segurança, cultura, etc. Mas procuro enfatizar o extermínio da juventude negra. Então, quando sai alguma reportagem sobre o Mapa da Violência no Brasil, as pessoas me dizem: Gicélia, lembrei logo de você! E eu me pergunto: por que será que nossos jovens negros são invisilizados? 

Obrigada, Senhor Deus, por não me deixar conformar com esse mundo que está posto. Mas que eu possa ter minha mente renovada a cada dia para ser útil aos que estão ao meu redor.

Amém!!!!